A insônia e a doença de Parkinson
Med Int Méx 2024; 40 (Supl 3): S32-S35. https://doi.org/10.24245/mim.v40iS2.9828
Dr. Carlos Maurício Oliveira de Almeida
Médico formado pela Universidade Federal do Amazonas.
Especialização em Neurofisiologia Clínica, na subárea EEG e Polissonografia na UNIFESP-EPM.
Especialização em Medicina e Biologia do Sono pela UNIFESP-EPM
Membro Titular da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Neurofisiologia Clínica.
Membro Titular da Sociedade Brasileira de Sono (ABS/ABMS).
Mestrado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Amazonas.
Doutorado em Neurologia pela USP-Ribeirão Preto.
Professor Adjunto de Neurologia da Universidade Estadual do Amazonas (UEA-AM).
Presidente da Sociedade Brasileira de Sono (ABS/ABMS), regional Amazonas, biênios: 2018/2020, 2020/2021, 2022/2023.
Vice-coordenador do Departamento de Sono da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) de 2018-2020.
Membro do Departamento de Educação Médica da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) 2020-2022.
Resumo
Artigo científico apontando que a insônia é um transtorno do sono extremamente comum em pacientes com doença de Parkinson (DP), afetando mais de 50% deles. Essa condição pode impactar negativamente a qualidade de vida desses pacientes e dificultar o manejo da doença. As causas da insônia em pessoas com DP podem incluir degeneração de vias cerebrais que regulam o sono, apneia obstrutiva do sono, ansiedade, depressão, efeitos colaterais de medicamentos para DP, como levodopa e anticolinérgicos, entre outros. Segundo o artigo, o diagnóstico da insônia na DP é principalmente clínico. O tratamento da insônia em pacientes com DP deve ser individualizado e considerar os fatores que contribuem para o problema. Algumas estratégias terapêuticas incluem otimizar o tratamento da DP, ajustar a medicação para minimizar os sintomas motores noturnos, tratar comorbidades, adotar medidas de higiene do sono e, quando houver recomendação médica, utilizar medicamentos para insônia. O artigo afirma que, em casos selecionados, agonistas GABA não benzodiazepínicos, como zolpidem e eszopiclona, podem ser considerados, mas com cautela, devido aos potenciais efeitos colaterais.
Abstract
Insomnia is an extremely common sleep disorder in patients with Parkinson’s disease (PD), affecting more than 50% of them. This condition can negatively impact the quality of life of these patients and complicate disease management. The causes of insomnia in people with PD may include the degeneration of brain pathways that regulate sleep, obstructive sleep apnea, anxiety, depression, and side effects from PD medications such as levodopa and anticholinergics, among others. According to the article, the diagnosis of insomnia in PD is mainly clinical. The treatment of insomnia in PD patients should be individualized, taking into account the contributing factors. Some therapeutic strategies include optimizing PD treatment, adjusting medications to minimize nighttime motor symptoms, treating comorbidities, adopting sleep hygiene measures, and, when medically indicated, using medications for insomnia. The article states that, in selected cases, non-benzodiazepine GABA agonists such as zolpidem and eszopiclone may be considered, but with caution due to potential side effects.
Recebido: 07 de março de 2024
Aceito: 06 de maio de 2024
Correspondência
Este artigo deve ser citado como: Oliveira de Almeida CM. A insônia e a doença de Parkinson. Med Int Méx. 2024; 40 (Supl. 3): S32-S35.
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